Há poucas semanas, fui jogar basquete numa quadra aqui perto, na beira-mar, como de costume... Enquanto aguardava o término da ginástica, do lado de fora da quadra, que estava sendo utilizada pelas pessoas para a prática de exercícios ao ritmo de música e com a orientação de um animado instrutor, sentado em um banco de concreto, avistei uma garota batendo uma bola de basquete, alguns bancos mais ao lado do meu... Ela me chamou a atenção imediatamente, por ser uma garota e estar batendo bola ao mesmo tempo. Esta atitude de jogar bola, seja o esporte que for, sempre me atraiu nas garotas. É algo de que gosto e admiro. De certa forma, é como se demonstrasse um conjunto de virtudes, como coragem, personalidade... Sem falar no provável espírito de amizade, na força de carácter e na saúde mental e física possibilitados pela prática dos esportes em geral. São aspectos muito importantes, que orientam minha compreensão sobre a beleza de uma pessoa. Tornam a pessoa mais bonita pra mim. Ela parecia estar aguardando, assim como eu, o início do horário reservado ao basquete. Embora ela já tivesse me chamado a atenção pelo simples fato de ser uma garota jogando bola, eu estava tranquilo no meu canto e não esperava chamar a atenção dela, nem imaginava o que aconteceria logo depois, durante os jogos...
Como eu acho legal uma garota jogando, me animei logo por jogar com ela ou mesmo contra ela... Claro que é legal jogar com qualquer pessoa, mas quando jogo com uma garota legal, como ela me pareceu ser, alguma coisa muda. Não se trata de dar chance a ela, por ser menina, como se ela fosse café com leite, nada disto! Eu continuo me empenhando. Só que me sinto completamente diferente! É como se o jogo se tornasse uma brincadeira divertida de criança... E eu, de repente, me sinto em casa... Posso dizer que é uma sensação muito boa! É muito gostoso e divertido! Senti isto naquela noite. A noite toda! Por causa dela!
Como se não bastasse a sensação que ela já me proporcionava, num certo momento, no qual estávamos conversando ao lado da quadra, - Provavelmetne por termos perdido alguma partida... Quem perde sai! - Ela ainda me disse algo realmente surpreendente! Eu imagino que ela não faça a menor idéia do quanto acertou ao dizer aquelas três palavras... Soltou uma após a outra, como se fossem vindo ao acaso em sua mente, mas certamente não foi assim que aconteceu. Ela demonstrou muita sensibilidade e isto chacoalhou a minha intuição e minha curiosidade, que já estavam despertas, por saber mais sobre ela. Talvez eu tenha a oportunidade de demonstrar a ela o quanto incrível foi o que ela disse, se tivermos a oportunidade de nos conhecermos melhor. Ela disse o seguinte: "Você é padre? Você parece padre.". Perguntei se seria pela boina que eu usava, mas ela refutou a tese de imediato... Tal sensação estaria motivada por outra razão. Na hora, ela não se aprofundou no porque da sensação que havia tido, mas logo soltou outra... Disse: "Um médico... Parece um médico." E logo em seguida: "Ou um filósofo." Quando ela falou filósofo, pronto! Era como se eu já estivesse emocional e ideologicamente nú ali na frente dela! Foi incrível a extrema simplicidade com a qual ela me associou à três profissões tão relacionadas à minha vida e ao meu jeito de ser! Eu me senti sem palavras! Nem me lembro o que disse à ela, porque minha cabeça ficou parada no que ela havia dito!
Daquele dia em diante, passei a ir jogar basquete e sempre acabava pensando nela durante o caminho. Durante o percurso até a quadra, sempre que me imaginava chegando lá na quadra e encontrando com ela, logo percebia que um sorriso espontâneo havia se estampado no meu rosto, tão naturalmente, como se ela estivesse realmente ali mesmo na minha frente! Devem ser cenas engraçadas, do ponto de vista dos outros... Um sujeito caminhando que, do nada, abre um sorriso enorme!... É que a imaginação de vê-la é tão real em minha mente... Tenho a memória tão clara do rosto e do sorriso dela, que sempre sorrio quando me imagino encontrando com ela. É bem legal! O sorriso dela é lindo! Ela parece um golfinho quando sorri. É uma graça!
Enfim, para encurtar... Como eu poderia deixar passar despercebido tudo isto?! Não vejo como! Não compreenderia razão que me dissesse para ignorar tantas sensações boas! Por esta razão, decidi vir escrever sobre isto hoje... Para deixar um testemunho sobre como devemos agir diante das situações especiais da vida... Sempre que caminho na rua, indo jogar basquete ou por quaisquer outras razões, passo por centenas de pessoas tentando encontrar sinais de alguém especial. Por incrível que pareça, é extremamente raro! As pessoas muitas vezes parecem completamente desemocionalizadas... Parecem se esforçar para seguir este ou aquele comportamento e se esquecem de serem naturalmente elas mesmas... O que senti nesta garota é algo muito raro e quero muito poder compreender exatamente o que é. Por várias vezes, depois daquele primeiro dia, fui jogar basquete e ela não estava... Sempre que ela esteve lá, o mesmo sorriso nascia em mim... A mesma alegria... Como se eu fosse um garoto e estivesse em casa brincando... Sei que é grande a possibilidade de ela me interpretar mau de alguma forma. Afinal, meu comportamento é um tanto incomum e muitas vezes as pessoas não sabem como interpretá-lo. Mesmo assim, não deixarei algo tão especial passar em branco! E torcerei para que ela siga o que o seu coração lhe disser... Quanto a vocês, que por acaso leiam este texto, tratem de fazer o mesmo em suas vidas!
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Reflita comigo sobre a felicidade e conheça o caminho que escolhi.
O que é a felicidade? Eu sou feliz? As pessoas que conheço são felizes? Meus familiares, meus amigos e amigas, as pessoas da minha rua, na minha cidade... As pessoas de modo geral são realmente felizes?...
Adoraria compartilhar a percepção de cada um sobre as respostas a estas perguntas... Imagino que a grande maioria de nós já tenha se sentido realmente feliz e portanto sabe o seu gosto emocional indescritível. A felicidade é uma sensação incrível! Ela é produzida por um processo em nosso organismo. Processo este que reage aos eventos que experimentamos ou com os quais lidamos preenchendo e intensificando tal sensação. Poderíamos descrever este evento analogamente a realidade de uma bexiga vazia e murcha que é inflada na medida em que experimentamos determinada situação emocional. Uma certa experiência poderá inflá-la um tanto, outra poderá inflá-la bem mais!... O fato é que a bexiga tenderá a se esvaziar novamente na medida em que os impulsos para preenchê-la diminuirem ou mesmo cessarem. Mas a bexiga continuará lá!...
Quando me pergunto sobre a "real felicidade" das pessoas, o faço imaginando um certo nível de qualidade destes impulsos, sua força e níveis de preenchimento alcançados, o volume máximo suportado, sua durabilidade, sua constância... Cada um de nós é responsável por sua própria felicidade e de fato é possível ser feliz em qualquer situação. Depende apenas de sua capacidade imaginativa. Entretanto, há aqui uma questão importantíssima: alguém poderia ser completamente feliz independentemente do que os outros fizessem, inclusive a ela própria, mas para isto teria de estar mergulhada num isolamento emocional e sensitivo. Teria de estar, portanto, desconectada com a realidade externa às suas imaginações. Seria como uma doce loucura. Uma vez que saísse desta loucura e retomasse a sensibilidade à realidade das coisas e de como ou outros se comportam, esta pessoa certamente não mais conseguiria sustentar a mesma itensidade de felicidade. Isto porque, ao percebermos o mundo, nos vinculamos emocionalmente a muitas coisas e estes vínculos acabam nos direcionando e construindo um ideal em nossa mente. Então, quando este ideal é de alguma forma agredido ou desconstruído, momentânea ou permanentemente, nossa sensação de felicidade é inevitavelmente afetada.
O caminho para a felicidade é simples. Basta se abrir para descobrir ao longo de suas experiências, em seu dia-a-dia, aquelas que impulsionam e preenchem sua felicidade. Caso, não perceba muitos impulsos ao seu redor, desprenda-se e procure outros arredores! Lembre-se de se preservar suficientemente distante da loucura e de suas implicações, mantendo-se conectado ao mundo real e às pessoas como elas realmente são. Ao perceber estas fontes de impulsos de felicidade, reflita e compreenda seus aspectos comuns e então interfira em sua rotina, em seu trabalho e seus momentos de lazer, inserindo tais princípios. Fazendo isto, aos poucos você exercitará todo este seu processo emocional de felicidade. Você ampliará a capacidade de identificação dos eventos que a preenchem e ampliará os limites da capacidade de sua felicidade. Lembrando da bexiga, quanto mais a prenchermos, mais elasticidade ela adquire e passa a poder se preencher mais e mais... Há sim um limite. Já tive inúmeras vezes a sensação clara de que a felicidade que sentia não cabia em mim! Esta é a maior sensação que se pode ter! Você fica sem saber o que fazer e acaba tendo de encontrar maneiras de aliviar tamanha intensidade... Em momentos assim, você fica com vontade de abraçar quem você ama ou mesmo um por um na rua... Como se quisesse aliviar a pressão, mesmo sendo uma pressão positiva. É uma sensação incrível de plenitude. Você percebe que alcançou seu máximo de felicidade atual e que está alongando esta sua capacidade... Ao decidir politicamente inserir estes princípios impulsionadores de felicidade em todos os momentos da sua vida, você estará no caminho certo e colherá os frutos em pouco tempo! Conte-me como foi! ;)
No meu caso, descobri que o vínculo emocional que criei ao longo de toda a minha infância e juventude produziu um ideal específico. Um no qual as pessoas realmente se gostam e são companheiras. Percebi já bem cedo que a amizade é a maior riqueza que se pode ter. Com o tempo, descobri que o amor é tão valioso somente por ter a amizade como tempero. Infelizmente, testemunhei todos os amigos que tive se distanciando uns dos outros... Cada um deles decidiu priorizar o caminho profissional acima das amizades e dos valores que se cultivavam. Foi um erro incomensurável! Deixaram que a pressão social, a dos pais e todas as outras se impusessem sobre o que seus sentimentos de fato os orientariam naturalmente. Negócios poderiam ter sido desenvolvidos em conjunto e muito mais sucesso seria alcançado, não só pela qualidade intelectual e capacidade de todos, mas principalmente pelo vínculo e lealdade existentes. É realmente inacreditável como tudo isto pode ter sido colocado de lado. Hoje, cada um tem sua vidinha... Uns devem se sentir mais felizes do que outros, mas certamente todos menos felizes do que poderiam estar se tivessem valorizado e sabido preservar o que existia. Enfim, segui meu caminho e só o que encontrei foi a repetição da mesma coisa, em todos os cantos! Já de alguns anos pra cá, olho em volta e sinto um lamento gigantesco ao perceber praticamente todas as pessoas tão pouco felizes. Tentam levar a vida e se entregam para conquistas financeiras e profissionais. As conquistas profissionais egoístas são um tipo de futilidade contemporânea... Eu tenho outra visão de como viver a vida!... Também tenho meu trabalho, mas o faço com liberdade e priorizando o que há de mais importante. Sou de conversar, de dar atenção ao que as pessoas fazem, ao que sentem... Foi então que percebi o meu caminho para a felicidade. Conforme as orientações que mencionei mais acima, por ter percebido a amizade como maior impulso à minha felicidade e também por ter observado que é o amor o responsável pela longevidade do companheirismo na vida adulta, decidi juntar os dois: a riqueza e a diversidade das amizades com a longevidade do amor. Normalmente as pessoas crescem e pensam em encontrar alguém para constituir um família. No meu caso, será quase a mesma coisa, só que com o detalhe de que pretendo ter mais pessoas formando esta família. Claro que depois virão os filhos, mas me refiro mesmo a mais pessoas adultas, como um casal só que um casal de três, quatro... Eu chamo de "Casal de Grupo". Somente assim, poderei viver num ambiente em que a amizade é desfrutada todos os dias ao mesmo tempo em que o cultivo do amor garantirá para sempre a união de todos. Refleti sobre a possibilidade de algumas destas pessoas serem homens, o que por princípio estaria coerente com a valorização da amizade em si. Entretanto, em minha experiência, percebi que os homens tendem a seguir seus caminhos de forma individual o que inviabilizaria tudo. Quero que dure pra sempre. Junto a isto o fato de que eu gosto de namorar "meninas" e não "meninos". Resolvi então procurar por minhas princesas. Imagino que outros criarão grupos diferentes do meu, conforme suas vidas forem acontecendo e suas preferências... Três amigas podem se juntar, ou duas amigas e três amigos, cinco amigos... O importante é que as pessoas se libertem da idéia obrigatória de formação de pares. Haverão aqueles que preferirão compor um casal de dois, contudo o farão com liberdade através de uma escolha consciente e legítima. As pessoas conformarão as uniões no formato que desejarem produzindo famílias intensas de amizade, companheirismo e amor... Imagino que isto começará a acontecer logo em maior quantidade. Começaremos a ver mais "Casais de Grupo" por aí. Pessoas que se escolherão para viverem juntas pra sempre. É isto que quero, porque acredito que isto produzirá felicidade para as pessoas e assim serei muito feliz também. Eu sou assim, minha felicidade está vinculada a dos outros. Além disto, é neste ambiente que desejo ter filhos para que eles cresçam envoltos por este exemplo de amizade, cumplicidade, diálogo e união. Boa sorte pra mim e pra todos que tentarem o mesmo! Novamente peço que me contem como estão indo. E é claro, se alguma garota bonita, inteligente e sonhadora desejar o mesmo que eu, é só me escrever que conversaremos. Será incrível encontrar minha princesa por aqui e poder trazê-la para minha vida. Até mais! :)
Adoraria compartilhar a percepção de cada um sobre as respostas a estas perguntas... Imagino que a grande maioria de nós já tenha se sentido realmente feliz e portanto sabe o seu gosto emocional indescritível. A felicidade é uma sensação incrível! Ela é produzida por um processo em nosso organismo. Processo este que reage aos eventos que experimentamos ou com os quais lidamos preenchendo e intensificando tal sensação. Poderíamos descrever este evento analogamente a realidade de uma bexiga vazia e murcha que é inflada na medida em que experimentamos determinada situação emocional. Uma certa experiência poderá inflá-la um tanto, outra poderá inflá-la bem mais!... O fato é que a bexiga tenderá a se esvaziar novamente na medida em que os impulsos para preenchê-la diminuirem ou mesmo cessarem. Mas a bexiga continuará lá!...
Quando me pergunto sobre a "real felicidade" das pessoas, o faço imaginando um certo nível de qualidade destes impulsos, sua força e níveis de preenchimento alcançados, o volume máximo suportado, sua durabilidade, sua constância... Cada um de nós é responsável por sua própria felicidade e de fato é possível ser feliz em qualquer situação. Depende apenas de sua capacidade imaginativa. Entretanto, há aqui uma questão importantíssima: alguém poderia ser completamente feliz independentemente do que os outros fizessem, inclusive a ela própria, mas para isto teria de estar mergulhada num isolamento emocional e sensitivo. Teria de estar, portanto, desconectada com a realidade externa às suas imaginações. Seria como uma doce loucura. Uma vez que saísse desta loucura e retomasse a sensibilidade à realidade das coisas e de como ou outros se comportam, esta pessoa certamente não mais conseguiria sustentar a mesma itensidade de felicidade. Isto porque, ao percebermos o mundo, nos vinculamos emocionalmente a muitas coisas e estes vínculos acabam nos direcionando e construindo um ideal em nossa mente. Então, quando este ideal é de alguma forma agredido ou desconstruído, momentânea ou permanentemente, nossa sensação de felicidade é inevitavelmente afetada.
O caminho para a felicidade é simples. Basta se abrir para descobrir ao longo de suas experiências, em seu dia-a-dia, aquelas que impulsionam e preenchem sua felicidade. Caso, não perceba muitos impulsos ao seu redor, desprenda-se e procure outros arredores! Lembre-se de se preservar suficientemente distante da loucura e de suas implicações, mantendo-se conectado ao mundo real e às pessoas como elas realmente são. Ao perceber estas fontes de impulsos de felicidade, reflita e compreenda seus aspectos comuns e então interfira em sua rotina, em seu trabalho e seus momentos de lazer, inserindo tais princípios. Fazendo isto, aos poucos você exercitará todo este seu processo emocional de felicidade. Você ampliará a capacidade de identificação dos eventos que a preenchem e ampliará os limites da capacidade de sua felicidade. Lembrando da bexiga, quanto mais a prenchermos, mais elasticidade ela adquire e passa a poder se preencher mais e mais... Há sim um limite. Já tive inúmeras vezes a sensação clara de que a felicidade que sentia não cabia em mim! Esta é a maior sensação que se pode ter! Você fica sem saber o que fazer e acaba tendo de encontrar maneiras de aliviar tamanha intensidade... Em momentos assim, você fica com vontade de abraçar quem você ama ou mesmo um por um na rua... Como se quisesse aliviar a pressão, mesmo sendo uma pressão positiva. É uma sensação incrível de plenitude. Você percebe que alcançou seu máximo de felicidade atual e que está alongando esta sua capacidade... Ao decidir politicamente inserir estes princípios impulsionadores de felicidade em todos os momentos da sua vida, você estará no caminho certo e colherá os frutos em pouco tempo! Conte-me como foi! ;)
No meu caso, descobri que o vínculo emocional que criei ao longo de toda a minha infância e juventude produziu um ideal específico. Um no qual as pessoas realmente se gostam e são companheiras. Percebi já bem cedo que a amizade é a maior riqueza que se pode ter. Com o tempo, descobri que o amor é tão valioso somente por ter a amizade como tempero. Infelizmente, testemunhei todos os amigos que tive se distanciando uns dos outros... Cada um deles decidiu priorizar o caminho profissional acima das amizades e dos valores que se cultivavam. Foi um erro incomensurável! Deixaram que a pressão social, a dos pais e todas as outras se impusessem sobre o que seus sentimentos de fato os orientariam naturalmente. Negócios poderiam ter sido desenvolvidos em conjunto e muito mais sucesso seria alcançado, não só pela qualidade intelectual e capacidade de todos, mas principalmente pelo vínculo e lealdade existentes. É realmente inacreditável como tudo isto pode ter sido colocado de lado. Hoje, cada um tem sua vidinha... Uns devem se sentir mais felizes do que outros, mas certamente todos menos felizes do que poderiam estar se tivessem valorizado e sabido preservar o que existia. Enfim, segui meu caminho e só o que encontrei foi a repetição da mesma coisa, em todos os cantos! Já de alguns anos pra cá, olho em volta e sinto um lamento gigantesco ao perceber praticamente todas as pessoas tão pouco felizes. Tentam levar a vida e se entregam para conquistas financeiras e profissionais. As conquistas profissionais egoístas são um tipo de futilidade contemporânea... Eu tenho outra visão de como viver a vida!... Também tenho meu trabalho, mas o faço com liberdade e priorizando o que há de mais importante. Sou de conversar, de dar atenção ao que as pessoas fazem, ao que sentem... Foi então que percebi o meu caminho para a felicidade. Conforme as orientações que mencionei mais acima, por ter percebido a amizade como maior impulso à minha felicidade e também por ter observado que é o amor o responsável pela longevidade do companheirismo na vida adulta, decidi juntar os dois: a riqueza e a diversidade das amizades com a longevidade do amor. Normalmente as pessoas crescem e pensam em encontrar alguém para constituir um família. No meu caso, será quase a mesma coisa, só que com o detalhe de que pretendo ter mais pessoas formando esta família. Claro que depois virão os filhos, mas me refiro mesmo a mais pessoas adultas, como um casal só que um casal de três, quatro... Eu chamo de "Casal de Grupo". Somente assim, poderei viver num ambiente em que a amizade é desfrutada todos os dias ao mesmo tempo em que o cultivo do amor garantirá para sempre a união de todos. Refleti sobre a possibilidade de algumas destas pessoas serem homens, o que por princípio estaria coerente com a valorização da amizade em si. Entretanto, em minha experiência, percebi que os homens tendem a seguir seus caminhos de forma individual o que inviabilizaria tudo. Quero que dure pra sempre. Junto a isto o fato de que eu gosto de namorar "meninas" e não "meninos". Resolvi então procurar por minhas princesas. Imagino que outros criarão grupos diferentes do meu, conforme suas vidas forem acontecendo e suas preferências... Três amigas podem se juntar, ou duas amigas e três amigos, cinco amigos... O importante é que as pessoas se libertem da idéia obrigatória de formação de pares. Haverão aqueles que preferirão compor um casal de dois, contudo o farão com liberdade através de uma escolha consciente e legítima. As pessoas conformarão as uniões no formato que desejarem produzindo famílias intensas de amizade, companheirismo e amor... Imagino que isto começará a acontecer logo em maior quantidade. Começaremos a ver mais "Casais de Grupo" por aí. Pessoas que se escolherão para viverem juntas pra sempre. É isto que quero, porque acredito que isto produzirá felicidade para as pessoas e assim serei muito feliz também. Eu sou assim, minha felicidade está vinculada a dos outros. Além disto, é neste ambiente que desejo ter filhos para que eles cresçam envoltos por este exemplo de amizade, cumplicidade, diálogo e união. Boa sorte pra mim e pra todos que tentarem o mesmo! Novamente peço que me contem como estão indo. E é claro, se alguma garota bonita, inteligente e sonhadora desejar o mesmo que eu, é só me escrever que conversaremos. Será incrível encontrar minha princesa por aqui e poder trazê-la para minha vida. Até mais! :)
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